Na sessão desta quarta-feira, 03, da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, a vereadora Viviane Sampaio (PT) lamentou as mortes de Micael Costa Almeida e Maurício Ferraz Soares, alunos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Micael foi assassinado e o crime segue sendo investigado e Maurício foi encontrado sem vida nesta quarta nas dependências da Uesb. A universidade suspendeu as atividades. Viviane alertou para a necessidade de atenção às questões de saúde mental. Ela ressaltou que assédio e perseguição levam pessoas a atitudes extremas, como o suicídio.

Em sua fala, a parlamentar voltou a criticar a gestão municipal. Ela rebateu o colega, que integra a bancada de Situação, e frisou que as críticas são fruto de denúncias da população. Segundo Viviane, tem aumentado os acidentes próximos a radares, que seguem desativados. Ela avalia que a Prefeitura Municipal não teve competência administrativa para se antecipar ao problema da suspensão do contrato com a empresa que gerenciava os radares.

A edil também apontou outros problemas: abandono da Praça Ceus, no Alto Maron, e das academias de saúde dos bairros Brasil e Vila Serrana; falta de assistência aos carroceiros que faziam a coleta de lixo, hoje realizada por motoqueiros; denúncia de irregularidade no projeto Brilha Conquista, ação na área da iluminação pública. Viviane taxou a administração de incompetente e cobrou soluções para os problemas citados. De acordo com ela, a Comissão de Fiscalização dos Atos do Poder Executivo, da qual faz parte, já se reuniu e fará a fiscalização do Brilha Conquista.

Viviane festejou o recuo da prefeitura no Projeto de Lei Nº 05/2023, que dispõe sobre a permuta de terrenos do município para indenizar a Empresa Vitória Empreendimentos e Participações LTDA-ME. “É uma insanidade fazer uma permuta como essa”, afirmou. Para a vereadora, a prefeita Sheila Lemos (UB) “sabia que ia perder”, por isso retirou o projeto de pauta. Ela cobrou trabalho à gestora e alertou que em 2024 a população dará a resposta nas urnas ao que taxou de incapacidade administrativa da gestão municipal.