O vereador Coriolano Moraes, Professor Cori (PT), iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa sexta (01), apresentando a indicação 184/2015, autoria de seu mandato, que solicita a reforma e ampliação da Escola Municipal Idália Torres.

Coriolano disse que a escola funciona a mais de 20 anos, sendo que atualmente tem cursos no período matutino e vespertino de educação infantil e fundamental, com total de 309 alunos. “Prédio é antigo, com telhado de amianto, precisando urgentemente da reforma e ampliação, com mais cinco salas, refeitórios, troca de cobertura da área do pátio, instalação de sala de informática, parquinhos, brinquedoteca, banheiros adaptados,  sala de vídeo entre outros equipamentos a serem agregados aquela infra estrutura  para oferecermos àquela comunidade um melhor espaço para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem”.

Professor Cori abordou a situação atual da política nacional. “Esse cenário que vivemos no Brasil hoje de crise política, requer uma nova reavaliação do formato da política, do processo eleitoral e do perfil das pessoas que irão nos representar ou que nos representam”. Acrescentou que “quando vejo que dos 513 deputados federais, 371 são indiciados que seja por homicídio, ou por participação em corrupção, não vejo aqui, nenhum discurso com moralidade capaz de ecoar na sociedade algum movimento de golpe, nem de impeachment”.

O vereador entende que a questão da legalidade do processo de impeachment, deve ser realmente discutido na sociedade. “Impeachment é previsto na constituição, porém a justificativa dele também tem que estar prevista, que é crime de responsabilidade. Nesse momento, a presidente Dilma não tem nenhum ato que a envolva no crime de responsabilidade”.

Coriolano disse que a operação Lava Jato é um outro processo, “e que todos que cometeram atos de corrupção, respondam por isso e banidos da participação da vida política”.

Professor Cori afirmou que “se não mudar o processo da política, não haverá mudança do efeito moral da condução das eleições da grande maioria dos mandatos. Porque quando você for fazer a disputa, você chega na comunidade discutindo projeto, representatividade, organização comunitária, aí chega o cidadão oferecendo dinheiro à liderança que tem voto, barganha, emprego e fazendo permuta. Isso também temos que começar a debater com a sociedade, porque senão serão apenas discursos entre candidatos da situação e oposição para engabelar mais uma vez, grande parte da sociedade brasileira”.

Finalizou seu pronunciamento sugerindo que “façamos uma revisão, da formulação da condução da política, das campanhas eleitorais, porque grande parte tem sido uma imoralidade e é isso que precisamos reavaliar”.