Na sessão dessa sexta-feira (4) da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Professor Cori (PT) destacou a lei nº 1.969/2013  que proíbe a carga e descarga de materiais, de qualquer natureza, realizadas por veículos de carga acima de cinco mil quilos em horários predeterminados. Segundo Cori, a lei, que foi proposta pelo vereador, busca melhorar a fluidez do trânsito no centro da cidade.

O parlamentar explicou que se reuniu, no último dia 29, com o secretário de Mobilidade Urbana, Luiz Alberto, para discutir a urgência em colocar em prática a lei. Na oportunidade, ele solicitou ao governo municipal a adoção de medidas para o cumprimento dessa legislação. O vereador destacou alguns pontos como o primeiro artigo: “Fica proibida, no horário compreendido entre 8 às 18 horas de segunda a sexta-feira e 8 às 13 horas aos sábados, a carga e descarga de materiais e mercadorias de qualquer natureza realizadas por veículos com peso bruto total acima de cinco toneladas”.

Em sua fala, ainda destacou: “Em uma cidade de aproximadamente 350 mil habitantes, onde existe praticamente um veículo automotor para cada dois habitantes, necessário se faz adotar medidas que visem melhorar a fluidez do trânsito, para que não ocorra um colapso”. Para Cori, as medidas não eliminarão os problemas ocasionados pelos congestionamentos. “Porém, visa contribuir para que os transtornos do trânsito sejam diminuídos, pois as manobras realizadas em vias públicas, para carga e descarga de produtos, atrapalham muito”, detalhou.

Professor Cori parabenizou a Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense (COOPMAC) pela 50ª Exposição Nacional do Agronegócio, que acontecerá no período de 11 à 20 de março no Parque de Exposição Teopompo de Almeida. Ele ressaltou que a exposição é uma vitrine de Conquista, na qual se demonstra a capacidade produtiva e técnica do município. “Vitória da Conquista sempre inova, meus parabéns a toda equipe da COOPMAC”, disse.

Mídia parcial – O vereador advertiu que a política, em todo o país, deve ser praticada corretamente. “É evidente que os partidos, em todo o Brasil, passam por uma profunda crise a ponto de acreditarmos em pessoas, em disciplinas partidárias. Porém, notadamente, se percebe que todas as vezes, em nosso país, a mídia, ela paralelamente interfere de forma equivocada nas condições das instituições públicas”, falou.

Para ele, “é preciso repensar o papel da mídia, o papel da política e o papel dos políticos. Porque do jeito que está, estamos à beira de uma grande crise e que requer de todos nós repensar as nossas posturas, as nossas condutas e as nossas proposições”.