O Vereador Coriolano Moraes, Professor Cori (PT), iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, realizada nessa quarta (02), apresentando o Projeto de Lei 039/2015, com o objetivo de instituir os jogos escolares, no âmbito do município de Vitória da Conquista.

Professor Cori disse que a finalidade “é estimular a prática de esportes pelos jovens como forma de prevenção, de uma vida saudável, promover intercâmbio sócio desportivo da juventude e atletas através do esporte escolar e amador em nossa cidade”.

Coriolano acredita que os Jogos Escolares seja o início de uma revolução do esporte no município, “seja como instrumento de educação e socialização, seja na observação e descoberta de talentos”. Acrescentou que os jogos promovem o espírito competitivo, a inclusão social, complementam a educação pedagógica, melhoram a auto estima e saúde dos alunos, detectam novos talentos para o esporte. “Submeto a apreciação dos vereadores e que Conquista dê o exemplo a todo país”.

Professor Cori afirmou ser contra o fechamento do colégio Fernando Spínola. “Acredito que quando o debate envolve alunos, profissionais, pais, toda a decisão do governo deve ser feita a partir do diálogo permanente, onde se pode argumentar os dados que estão motivando esse possível fechamento, como se pode buscar alternativas e desenvolver argumentos porque não se deve fechar”.

O vereador apresentou que no Censo de 2010 do IBGE, 36,5% dos jovens na faixa etária de 18 à 24 anos, abandonaram os estudos. “Faltam estratégias para trazer esses jovens para dentro da escola”. Sugeriu que o Núcleo Regional, a Secretaria Estadual e os responsáveis pela gestão escolar da unidade de ensino, devem fazer um levantamento estratégico na região abrangente do colégio  Fernando Spínola. “Levantar nossa juventude que está fora da escola, porque só está discutindo quem está na matrícula da escola; para que a gente possa ofertar, inclusive, quem sabe, novas modalidades dentro do Fernando Spínola”.

Professor Cori enfatizou, que “quando falamos em educação, o diálogo tem que ser propositivo. Têm que se buscar vias alternativas” Para ele, “se a escola abriga mais de 800 alunos, o grande debate nacional e também estadual, é chegar até 2024, em que 50% das escolas públicas se tornem em escolas com atividades no turno oposto. Consequentemente, não acredito nesse momento, por mais dado financeiro, técnico e pedagógico, sem verificar qual é nossa real juventude fora da escola”.

O vereador acrescentou que “discutimos o ensino profissionalizante, querendo ampliar a oferta de ensino médio e querendo diversificar o atendimento da escola”. Finalizou dizendo que “na condição de vereador, de professor no ensino médio do Centro Integrado na extensão de Campinhos, nenhum fechamento de escola deve ocorrer sem um levantamento técnico, sem um debate amplo, sem envolver a comunidade escolar para que se procure proposições significativas para elas. É nesse sentido que vamos nos posicionar como vereador na comissão de educação, na qual faço parte enquanto presidente, e como professor, eu não vou fugir desse debate”.