O vereador Coriolano Moraes, Professor Cori, (PT) iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa sexta (16), parabenizando a  Adriana Alves dos Santos, que utilizou a Tribuna Livre para falar sobre a Epidemólise Bolhosa. “Merece de todos nós o apoio e  muito respeito. Tem superado de forma decente, digna e humana”. Também mandou uma saudação especial para a presidente da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Janilde.

Coriolano afirmou que “o momento em que vive o Brasil, eu não poderia também de chamar a atenção sobre essa questão da Política”. Explicou que “o surgimento da pólis (cidade, estado) foi elemento decisivo para que a política fosse criando suas bases na Grécia. E assim nas cidades nascessem a grande preocupação em como administrar bem a pólis”.

O Professor Cori informou que “na Caldéia, em Sabá, e no Império Inca, vigorava a arte de governar de acordo com as leis de criação. Poderiam chamar esses regimes de autocracias, pois as autocracias naquele tempo, não eram o regime do mais forte, mas sim do mais sábio”. Para ele, “se não existe a boa política, não se fortalece a democracia. Aí, prevalece o autoritarismo, as ditaduras, os governos imperialistas de concetração de poder”.

O vereador alertou que “percebe-se que existem desonestos que fazem da política, meio da falsa promessa, o espaço do jogo do engano, do falar mal, do xingamento, da acusação leviana, do leva e traz. Esses, em sua maioria, a forma de fazerem a conquista do voto é na base da troca, do assistencialismo, da política do favor”. Trouxe a reflexão de que “muitos acusam Eduardo Cunha, mas quantos Cunhas estão no meio de nós?”

O parlamentar entede que “a verdadeira democracia exige respeito a vida, a liberdade de expressão, a liberdade de posicionamento, valores éticos, com compromisso de alinhar discurso com a prática  aproximando pensar e comportar-se na natureza da coerência ética”. Ele esclareceu que “atualmente, a forma considerada mais aperfeiçoada da democracia é balizada na vontade da maioria de forma soberana. Nesse aspecto, tem que prevalecer e devemos respeitar”.

Coriolano argumentou que “a política é um instrumento de transformação social, portanto, uma atividade nobre. Deve ser feita de forma decente e transparente. Nesse sentido tem que ter gente decente e transparente. Eu tenho orgulho de estar na política pois acredito que transformá-la em instrumento de trabalho em prol dos valores mais nobres da humanidade a torna nobre”.

Finalizou seu pronunciamento dizendo que “temos que pedir que Deus abençoe para que cada vez mais, homens e mulheres de bem ocupem os espaços da boa política. É nesse sentido que temos que fazer dos nossos mandatos, instrumentos de transformação social e da boa política”.