O Vereador Arlindo Rebouças (PROS) iniciou seu pronunciamento na Audiência Pública sobre o rio Catolé, realizada pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) nessa quinta-feira (15), informando que houve uma reunião em Macarani em meados dos anos 1990 para discutir um estudo feito por uma empresa holandesa sobre o rio Pardo. “Ninguém sabe onde foi parar esse trabalho”. Arlindo disse que participou de uma audiência no último dia 8, em Cândido Sales, e um dos temas foi sobre rio Pardo “que está cortado”. Afirmou que no dia 4 de novembro, haverá uma Audiência Pública para discutir o problema do rio Pardo em Itambé.

O vereador entende que um “Comitê grande não anda. Acho que tem que ter os subcomitês e desses tirar as pessoas para colocar no Comitê grande”. Acrescentou que “há 60 anos se fala na barragem do rio Pardo. Há três anos gastaram dois milhões e meio para o projeto e até hoje nada”.

O parlamentar sugeriu que a cidade precisa fazer um “inventário das nossas nascentes. Elas morrem e ninguém sabe”.  Citou a Serra de Firmo, depois de Itaipu. “Tinha um Olho D'água que abastecia 100 residências. Hoje não abastece nenhuma casa”. Informou que ali houve um desmatamento. “Para mim, foi um crime o que fizeram”.

O parlamentar entende que é necessário repensar a concessão da Embasa. “Ela vende um produto que é água. Se ela não tomar conta das nascentes, vai vender lama? Quem tem que tomar conta é ela”. Ele ainda sugeriu que seja destinado um percentual da arrecadação da Embasa para ser investido na recuperação dos afluentes. “A Embasa deve ter capacidade para isso”.

Finalizou seu pronunciamento dizendo que “há um preconceito sobre o eucalipto, mas quem mais devasta a natureza á a pecuária. O fazendeiro derruba e não tem nem o licenciamento para plantar o capim. O Eucalipto tem um critério, tem tudo direitinho. A pecuária não tem. Isso nós temos que repensar urgentemente. Parabéns pela discussão”.