Na sessão ordinária desta sexta-feira (14) da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Nelson de Vivi (PCdoB) informou que participou, no início do mês, da reunião do Conselho de Saúde na região da Limeira e que algumas demandas da comunidade já foram encaminhadas à Câmara pelo seu mandato. Segundo o parlamentar, uma das principais solicitações é a melhoria das estradas da região, sobretudo o encascalhamento de vias nas localidades de Lajedinho, Boa Vista e Riachinho. Ele informou que o último trabalho da prefeitura não contou com o encascalhamento, resultando em muita lama com a ocorrência de chuvas.

Sobre das queixas dos comerciantes do Shopping Popular, o vereador credita toda a responsabilidade ao prefeito municipal. “Não é a senhora Marivone Batista [presidente da Comissão de Ordenamento do Solo Público] a autoridade máxima da cidade, é o prefeito Guilherme Menezes. Se a funcionária disse aos comerciantes que despeja cada um que não pagar, mas não reduz a tarifa de jeito nenhum, é por ordem do chefe maior, o prefeito”, declarou. Ele condenou a postura do Executivo que “se nega a debater com a comunidade e com essa Casa para encontrar caminhos para aqueles 302 trabalhadores que passam por dificuldades” em poder pagar a taxa administrativa no valor de R$ 225,00, cobrada pela mensalmente.
 
Orçamento Participativo (OP) – O vereador informou que, com o apoio da Mesa Diretora da CMVC, o coordenador do OP, João Alberto Rodrigues, foi convocado para uma reunião agendada para a próxima segunda-feira, às 9h, na própria Câmara. “Convidamos todos os vereadores para uma conversa com o coordenador para cobrar, porque é recorrente o desrespeito do OP para com os mandatos dos vereadores”, disse.

Segundo o edil, o OP tem levado o crédito por ações que, muitas vezes, trata-se de uma luta do vereador: “Quando sai alguma coisa, às vezes é demanda de algum vereador que tem lutado por aquilo, mas o OP diz que é obra sua”.  

Nelson defendeu o poder político de representação do vereador: “Nós queremos reafirmar que a Constituição Federal assegura o poder político, junto a comunidade, ao vereador, porque foi eleito pelo povo, é capaz de levar a demanda para o governo municipal. Nós precisamos também reafirmar e cobrar uma conduta mais respeitosa do governo municipal para essa Casa. Eu, como vereador, não aceito esse tipo de tratamento”.