Imagem Usuários do transporte coletivo expõem reclamações e reivindicações

Usuários do transporte coletivo expõem reclamações e reivindicações

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12/06/2015 12:40:00


Na sessão especial ocorrida, nesta sexta-feira (12), na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), a população teve a oportunidade de falar sobre os serviços prestados pelas empresas de transporte público. O plenário da Câmara recebeu dezenas de estudantes com cartazes de protesto que reivindicavam principalmente o passe livre. Além disso, alguns usuários puderam expressar suas queixas e sugerir soluções para a melhoria de um serviço fundamental para toda a população de Vitória da Conquista.

O estudante universitário e membro do movimento estudantil Glauber Rocha questionou os donos das empresas de transporte: “Quantas vezes os filhos dos senhores pegam o transporte público em Vitória da Conquista no horário de pico às seis horas da tarde, após sair do seu trabalho, cansado, após passar cinco horas dentro de uma sala de aula de uma escola pública?”. Ele relatou que os estudantes enfrentam dificuldades com o transporte diariamente. “A gente que é estudante sabe que chegar naquele terminal [Lauro de Freitas] tem que esperar horas para conseguir pegar o ônibus da Uesb”, detalhou. Para ele, são situações resultantes “da incompetência das empresas, que não cumprem o edital [de licitação], e incompetência do governo municipal que não fiscaliza as empresas”.

Segundo o universitário, os estudantes são chamados de vagabundos quando fazem protestos por um transporte de qualidade. Rocha taxou de cínico o comportamento do representante da viação Vitória, Claudio Vinicius Andrade, quando ele e outros estudantes o procuraram. Glauber Rocha defendeu uma educação de qualidade, se possível, acredita, com um transporte de qualidade.

Ao fazer uso da plenária, Maciel Macêdo, disse que iria falar como trabalhador e usuário. “Enfrentamos condições precárias de trabalho. Afirmou que com o atraso dos carros, os passageiros reclamam com o motorista e o cobrador. Justificou a parada na Urbis VI por 10 minutos, afirmando que “o ônibus é máquina, mas o motorista e o cobrador não”. Para ele falta planejamento, “pois ficamos esperando os ônibus no ponto e vem dois a três seguidos”. Denunciou o não funcionamento do sistema integrado. Outro problema apresentado por Maciel é o mesmo número de veículos nos horários normais e de pico. Em relação ao terminal, conclui que não suporta a quantidade. “Até agora não foi feito nada. A rotatória do meio fecha o terminal. Há risco de acidentes dentro do terminal”.



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