Em seu pronunciamento na sessão ordinária desta sexta-feira (12), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) falou a respeito da reunião entre a comissão de vereadores da Câmara Municipal, representantes dos atacadistas da Ceasa e o prefeito Guilherme Menezes, na tarde de quarta-feira (10), para tratar da ordem de despejo dos comerciantes de hortifrutigranjeiros da Avenida Juracy Magalhães. O vereador lamentou o comportamento do prefeito, que se negou a aceitar a presença da imprensa, representada pela assessoria de Comunicação da Câmara Municipal. “Como é que um prefeito que se diz democrático proíbe a Assessoria de Comunicação de participar da reunião, de tirar fotos, isso não cabe mais na sociedade atual”, afirmou, acrescentando que apenas participaram da reunião, ele [Arlindo], os vereadores Gilzete Moreira (PSB), Florisvaldo Bitencourt (PT), Coriolano Moraes (PT), Ricardo Babão (PSL), o presidente da Associação dos Atacadistas, Eduardo Rocha, os advogados da associação, Dr. Murilo e Dr. Hélio, o prefeito Guilherme e representantes da administração.

Segundo o vereador, foram mais de duas horas de conversa, mas considera que não houve boa vontade do prefeito em negociar. “Dia 28 está chegando, o produto que aqueles comerciantes trabalham é altamente perecível, eles estão inseguros em comprar o produto sem saber se terão lugar para vender, a nossa cidade ficará desabastecida, temos que analisar a necessidade da população, e pelo que percebemos o prazo não será prorrogado, quem mais conhece a situação dos atacadistas é o vereador Florisvaldo, eles não podem ser remanejados para um espaço pequeno, para um local com cascalho, pois estamos em período de chuva”, disse, e complementou que entende a dificuldade do município em termos de recursos, porém é preciso suportar um pouco mais até que o problema seja resolvido. “Nossa sugestão é de que ao entregar o espaço novo, a prefeitura dê mais 120 dias para que os comerciantes possam se organizar, queremos um esforço maior do prefeito nessa causa”.

Por Bia Oliveira / ASCOMCV