Na manhã desta sexta-feira (12), o vereador Edjaime Rosa/Bibia (PSDB) falou sobre as emendas dos vereadores da Câmara Municipal de Vitória da Conquista. Segundo ele, muitas das emendas não foram concluídas, nem para os vereadores da situação e nem para os da oposição. “Peço que o prefeito reveja isso e tenha sensibilidade, porque os vereadores não podem ficar aqui no Legislativo só votando projetos e emendas. Agora estamos votando mais emendas para a nossa cidade. Cada vereador tem liberdade para escolher o local que será contemplado, e eu coloquei mais uma vez para o Bairro Nossa Senhora Aparecida, com uma quadra poliesportiva, posto de saúde para a região de Francisco da Chagas. São pequenas emendas, mas, se Deus quiser, no próximo ano vamos colocar para outras regiões”.

Ainda em sua fala o parlamentar lamentou a situação da saúde pública de Vitória da Conquista. De acordo com ele, a população tem encontrado hospitais lotados, postos de saúde com atendimento ruim e demora para a realização de exames, consultas e procedimentos. “Como o exame demora muito tempo, as pessoas estão pagando altos preços para agilizar o atendimento. Aí mesmo assim não conseguem realizar os procedimentos. O Nossa Senhora Aparecida está passando por isso. Como é que a pessoa está doente e espera dois anos para fazer um exame? Para que é que trouxeram tantos médicos de fora se falta atendimento na cidade toda? Ainda há uma carência muito grande, e nós vereadores não podemos aceitar isso. Nossos governantes têm de se sensibilizar e dar tratamento igual a todos”.

O vereador Edjaime Rosa encerrou seu pronunciamento denunciando que os pacientes que vêm de outras cidades são atendidos sem passar pelo pronto-socorro, enquanto os conquistenses precisam esperar por atendimento. “Enquanto os pacientes de outra cidade chegam e são encaminhados diretamente para o atendimento, a nossa população morre esperando no pronto-socorro. Na semana passada uma mulher morreu porque não tinha o aparelho que ela precisava, e a outra foi transferida para Salvador somente após a decisão da Justiça. Não podemos aceitar isso”.

Por Flávia Rezende / ASCOMCV