Imagem Funcionários do Centro de Atendimento Médico Infantil usam tribuna da Câmara para pedir ajuda aos vereadores

Funcionários do Centro de Atendimento Médico Infantil usam tribuna da Câmara para pedir ajuda aos vereadores

Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaTribuna LivreNotíciaLuis Carlos DudéMárcia Viviane

27/02/2019 09:50:00


Durante a sessão realizada na manhã desta quarta-feira (27), realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), os funcionários do Centro de Atendimento Médico Infantil (CAMI) usaram a tribuna livre da Casa para reivindicaram apoio dos parlamentares para defesa do hospital. 

A atual diretora administrativa do hospital, Riolan Rios, disse que a situação é complicada: “estamos necessitando de ajuda. Que vocês nos ajudem na reforma”. Ela lembrou, ainda, que a vereadora Viviane Sampaio (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara, “conhece muito bem nossa realidade” e completou dizendo que “há 26 anos temos uma luta diária. Temos vários impostos, situações internas, como processos trabalhistas, e nossa situação é cada vez mais grave”. 

Explicou ainda que a Vigilância Sanitária pediu que fosse feita uma reforma para que o hospital possa continuar suas atividades. “Por isso estamos aqui pedindo apoio de todos para nos ajudar”. 

Os funcionários do CAMI também aproveitaram a oportunidade para pedir a ajuda aos vereadores. A senhora Maria das Graças (psicóloga) disse que cerca de 60 famílias estão agoniadas sem saber “como vão fazer para colocar o pão na mesa”. Pediu a todos, independente de partido, que ajudem os funcionários do hospital. “Não podemos deixar o hospital fechar. É referência do lado Oeste”. E concluiu afirmando que “famílias ficarão desabrigadas de atendimento médico. Muitos nem têm dinheiro para pegar o ônibus para ir a outros hospitais. É muita dor em nossos corações”. 

Outro funcionário do CAMI que também fez uso da tribuna foi Gilson Matos. Ele afirmou que “a má administração do hospital fez com que chegássemos a essa situação”. Segundo ele, “a política dentro do hospital só acaba com a unidade, não queremos política lá dentro. O hospital chegou ao caos e por isso pedimos ajuda”. 

Bancada de Situação – O vereador Luís Carlos Dudé (PTB), Líder da Bancada de Situação, relembrou momentos importantes do hospital, como o dia da inauguração. “Me emociono porque estive na inauguração junto com tantos outros, dando os primeiros passos”. Lembrou ainda que seu filho foi atendido no hospital há 27 anos e graças ao bom serviço prestado pela instituição, encontrou a cura”.  E reafirmou que “no que depender desta Casa estaremos juntos nessa luta, independente de partido. O CAMI não será como a CUPE, porque estaremos com todos, é uma questão humanitária”, concluiu. 

Bancada oposição - O pronunciamento da Líder da Bancada de Oposição, Viviane Sampaio, foi baseado em dados da época em que ela era secretária municipal de saúde: “Na condição de ex-secretária de saúde, sei que essa instituição passa por dificuldades já faz um bom tempo”. Viviane lembrou que, por se tratar de uma instituição privada, o hospital tem que arcar com os impostos, “mas vamos tentar achar um caminho que possa ajudar esse hospital e essas famílias”, e concluiu dizendo que “enquanto presidente da Comissão de Saúde ajudarei de forma técnica para que o hospital não dependa de favores”.





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