Na audiência pública que discutiu a destinação dos veículos acumulados no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) e no pátio ao lado da 1a Delegacia, o  vereador Arlindo Rebouças (PMN) afirmou que, por ser um problema que envolve o poder público, esbarra em entraves burocráticos. “Infelizmente o problema não será solucionado. A decisão é competência do Estado, que é o responsável por contruir um local adequado para receber os veículos”, disse, ressaltando a importância da mobilização da comunidade para que o assunto seja, de fato, resolvido.

Já o vereador Joel Fernandes (PTN) afirmou que o problema é complexo e precisa ser pensado de maneira responsável. Ressaltou que o local onde os veículos estão acumulados é propício à proliferação de animais peçonhentos que colocam em risco a vida da população. O parlamentar afirmou que é preciso uma intervenção política para que o problema seja resolvido de maneira satisfatória.

O presidente da Câmara, vereador Gildásio Silveira (PT), salientou que mais uma vez a Câmara cumpre seu papel ao promover o debate sobre tema tão importante para a população. Lamentou a burocracia que existe para que uma destinação final seja dada aos veículos apreendidos. “Infelizmente ficamos limitados pela burocracia”, disse, ressaltando a importância da união entre a população e o poder público para que uma solução definitiva seja tomada.

Para o vereador Beto Gonçalves (PV), cabe aos vereadores e à sociedade organizada lutar para que os veículos tenham uma destinação correta. Afirmou que a possibilidade da transferência dos veículos para o pátio do Complexo Policial poderá causar transtornos para os moradores da região. “Se os veículos forem transferidos para o Complexo Policial vai prejudicar os moradores da Zona Oeste”, disse.